segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PÚBLICO: «Absentismo e abandono escolar já são a segunda maior ameaça a menores»



É legítimo ponderar a crise económica como origem destes dados.

Mas será só isso? 
Estará a culpa, realmente, como diz a legenda escolhida pelo Público, no alargamento da escolaridade obrigatória?

Para quando um estudo sobre os porquês? Para quando um estudo sobre como alterar esta realidade?



Público
Absentismo e abandono escolar já são a segunda maior ameaça a menores
Por Natália Faria



O alargamento da escolaridade para o 12.º ano fez aumentar os casos de absentismo e insucesso escolar Paulo Pimenta

«Relatório sobre a actividade das comissões de protecção de crianças e jovens em risco regista "aumento muito significativo" de situações que comprometem direito à educação e que já são 22,2% do total de casos.
A exposição a comportamentos que comprometem o bem-estar da criança, sobretudo a situações de violência doméstica, continua a ocupar o primeiro lugar das problemáticas identificadas pelas comissões de protecção de crianças e jovens. Mas, no primeiro semestre de 2013, o que mais aumentou foram as ameaças ao direito dos menores à educação. Houve 3147 novos casos sinalizados junto daquelas comissões.
A tendência para o aumento destes casos já vem de 2012 e, segundo o presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJR), Armando Leandro, a explicação mantém-se: "O alargamento da escolaridade para o 12.º ano fez aumentar os casos de absentismo, abandono ou insucesso escolar". Não surpreende, assim, que sejam as escolas quem mais comunica situações de perigo às comissões (seguem-se a polícia e os pais ou cuidadores).
Em números, as escolas sinalizaram 5480 casos às comissões no primeiro semestre de 2013, ou seja, 31,6% do total de novos casos. No mesmo período de 2012, as escolas tinham sido responsáveis pela denúncia de 4533 casos.
Segundo o relatório da actividade das comissões de protecção de crianças e jovens relativo aos primeiros seis meses deste ano, aquelas acompanharam 53.494 processos. Mais 1328 do que nos primeiros seis meses de 2012. Daqueles, 35.087 processos tinham transitado de 2012. No total, foram instaurados 14.930 novos processos. Mais 418 casos do que no período homólogo anterior.
A exposição a comportamentos desviantes destaca-se por ocupar o primeiro lugar das problemáticas identificadas. A tendência foi inaugurada em 2012. Mas, apesar de terem sido sinalizados 3598 novos casos, e de estes pesarem 25,4% no total das situações de perigo identificadas, houve uma diminuição. É que no primeiro semestre de 2012 tinham sido já sinalizados 3608 casos relacionados, sobretudo, com a exposição a cenas de violência doméstica.
Nos primeiros seis meses de 2012, as comissões tinham já identificado 2505 novas situações de absentismo, abandono ou insucesso escolar. Estas eram já a terceira problemática mais sinalizada. Nos primeiros seis meses deste ano, o número de novos casos aumentou para os referidos 3147, o que fez com que passassem a constituir a segunda situação de perigo mais sinalizada às comissões.
O que aumentou também foram as situações em que a criança se coloca a ela própria em perigo. Houve 1834 novos casos nos primeiros seis meses deste ano, ou seja, 13% do total (1547 nos primeiros seis meses de 2012). Os consumos abusivos de álcool ou drogas contribuem grandemente para esta categoria, segundo Armando Leandro, que refere ainda "casos de indisciplina grave".
Em sentido contrário, diminuíram as situações de negligência (2932 novos casos, comparativamente com os 3681 de 2012) e de abuso sexual, abandono e mendicidade. Em igual rota descendente, as comissões registaram 782 novos casos de maus tratos físicos. No período homólogo de 2012, tinha havido 874 novos casos. Quanto aos maus tratos psicológicos, desceu-se de 549 novos casos no primeiro semestre de 2012 para 398 novos casos entre Janeiro e Junho de 2013.
Quanto aos casos de exploração de trabalho infantil, continuam residuais. Houve sete novos casos nos primeiros seis meses deste ano. Tinham sido seis, no primeiro semestre de 2012.
Ao longo de seis meses em que continuaram a agravar-se todos os indicadores sociais - da taxa de desemprego à diminuição dos apoios sociais -, o presidente da CNPCJR continua "sem dados objectivos" que permitam medir o impacto da crise na situação dos menores. "Temos que ter em atenção que nem todos os casos chegam às comissões de protecção. Muitos dos casos são resolvidos nos serviços de primeira linha", justifica.
Também no primeiro semestre de 2013, foram aplicadas 21.943 medidas de promoção e protecção. A maior parte (88,5%) correspondeu a medidas em meio natural de vida, ou seja, os menores mantiveram-se no seio da família. As medidas de institucionalização aplicaram-se a apenas 2533 casos, daquele universo de quase 22 mil.»

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

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GPS Emprego: Oferta de Emprego

A Escola Profissional ALSUD, em Mértola, procura:
  • professor profissionalizado para a disciplina de Matemática, num total de 125 horas;
  • formador com CAP/CCP, da área da engenharia florestal para lecionar os módulos de Legislação Florestal (25h) e Equipamentos de manutenção florestal (25h);
  • formador com CAP/CCP para lecionar o módulo de Condução e funcionamento de máquinas agrícolas (30h).

Preferência a candidatos residentes no concelho de Mértola ou concelhos limítrofes.
Envie o Curriculum Vitae para: geral.mertola@alsud.pt

Boa sorte!



NuBE: GPS Emprego

Por acreditarmos que devemos apoiar a Comunidade, criámos, no âmbito do NuBE - Núcleo de Bem-Estar, dentro da área da Psicologia, o espaço GPS Emprego.

Nessa óptica, começaremos por divulgar ofertas de emprego.
Brevemente, teremos mais iniciativas.







EXPRESSO XL: «Adolescência dura até aos 25 anos»

A ideia poderá causar estranheza. Mas estará assim tão longe da realidade, tendo em conta que a moratória psicossocial (conceito desenvolvido por Erik Homburger Erikson e que se refere ao compasso de espera de entrada na vida adulta) tem vindo a estender-se muito além dos 18 anos?



Depois dos 18 anos os jovens ainda precisam de ajuda

EXPRESSO XL
Adolescência dura até aos 25 anos
Por 
Carolina Reis

«Aos psicólogos infantis ingleses estão a ser dadas indicações para continuar a acompanhar os jovens além dos 18 anos.

A ideia de que a adolescência termina aos 18 anos e os jovens se transformam em adultos está a começar a ser posta em causa. Psicólogos ingleses defendem que dura até aos 25 anos, segundo a BBC.
"A ideia de que, de repente, aos 18 se é um adulto não corresponde à realidade", diz a psicóloga infantil Laverne Antrobus à estação de televisão britânica. A terapeuta da Tavistock Clinic, em Londres, defende que depois da maioridade os jovens ainda necessitam de "apoio considerável".
Aos psicólogos infantis ingleses estão a ser dadas diretivas para que comecem a trabalhar com a faixa dos 0-25, em vez dos 0-18. De acordo com a estação de televisão britânica, o objetivo é que os jovens não fiquem desamparados nos sistemas de educação e de saúde.
"Estamos a ficar mais conscientes e a valorizar o desenvolvimento para além dos 18 anos, o que é uma boa iniciativa", conclui Laverne Antrobus.
A psicóloga explica que a neurociência tem mostrado que o desenvolvimento cognitivo de uma pessoa continua até aos 25 anos e que a maturidade emocional e a imagem que cada um faz de si próprio vão sendo alteradas.»

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

20 de Setembro de 2013: De Bicicleta para o Trabalho

Como já havíamos anunciado no dia 10 de Setembro, hoje é dia de (v)ir de bicicleta para o trabalho.




Como não poderia deixar de ser, e uma vez que promovemos estilos de vida mais saudáveis, a Bússola D'Ideias Centro Pedagógico associou-se a esta iniciativa.

Hoje, por aqui, é assim!





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sobre o WORKSHOP DE COZINHA VEGETARIANA

Olá!

Recordam-se de termos anunciado um delicioso Workshop de Cozinha Vegetariana?

Um novo Workshop teve lugar no dia 14 de Setembro e foi um sucesso!

Espreite aqui: Click!


A importância do "Não!" na Infância

Note-se que o Psicólogo Gordon Neufeld não se refere a pôr as crianças a chorar porque sim. Este Psicólogo faz referência às lágrimas infantis como resultado da imposição de regras e limites inerentes à educação dada pelos Pais.



Público/Revista Life&Style
Porque devem os pais pôr os filhos a chorar?
Por Bárbara Wong


«A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.
Nas últimas semanas, o psicólogo clínico fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre “qualidade na infância”.Nas últimas semanas, o psicólogo clínico fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre “qualidade na infância”.
“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.
Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades.
A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.
A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.
E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.
E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.
O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”.  
Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria.
A importância de brincarA quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.
As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.
Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.
Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.
Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade.»

terça-feira, 10 de setembro de 2013

ANO ESCOLAR (2013-2014)

A Bússola D' Ideias procura alunos que pretendam ter boas notas! 


Podem ainda contar com todo o apoio do Núcleo de Bem-Estar (Nube) através das consultas de Psicologia, Terapia da Fala e Nutrição

Bússola D' Ideias deseja a todos os Alunos e Encarregados de Educação, votos de um excelente ano lectivo 2013-2014.

DE BICICLETA PARA O TRABALHO

Um dia a pedalar, porque não?

No dia 20 de Setembro faça o trajecto para o trabalho de uma forma mais saudável, sem carro.

A Bússola D' Ideias convida os seus amigos a juntarem-se a esta iniciativa inserida na Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de Setembro) que, neste ano de 2013, tem como tema "Ar Limpo - Está nas tuas mãos!"

Tal como a Bússola D' Ideias, outras empresas/instituições estão inscritas para este "dia a pedalar". 
Quantos mais melhor e todos ganham. Ganhamos em ambiente e em saúde.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cyberbullying: Uma realidade perigosa e destrutiva

Foi publicado no Jornal Público do dia 23 de Agosto de 2013 um artigo sobre Cyberbullying.





Bússola D'Ideias Centro Pedagógico disponibiliza aulas de Informática, cujos conteúdos versam também sobre os perigos da Internet, assim como a vertente de Psicologia (inserida no NuBE - Núcleo de Bem-Estar)que permitem trabalhar  e explicar os efeitos nefastos deste tipo de situações.

Se gostaria de saber mais sobre o Cyberbullying (como reconhecer, como agir), contacte-nos!



Rua da Nau Catrineta
Lote 3.06.01.F
Parque das Nações Sul
1990-183 Lisboa

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Email: geral@bussoladideias.pt
            nube@bussoladideias.pt